Bio
Poeta, escritor e músico português. Tem publicado poesia livro (Do Princípio, Poemas Fingidos), ou em revistas literárias (Enfermaria 6, Três Três, Flanzine, etc.), ou ainda em tradução, dedicando-se especialmente à poesia antiga grega e latina (na coleção dos clássicos da editora Cotovia). Na qualidade de músico e violetista tem-se dedicado a diversos projetos performativos de diálogo entre literatura e música, como, por exemplo, A morte saiu das suas intermitências, apareceu em cima de um palco e voltou a morrer num título longo: no dia seguinte ninguém morre, monólogo teatral baseado nas “Intermitências da Morte” de José Saramago e no Quinteto Op. 163 de Schubert (Teatro das Figuras, Festival de Música Internacional do Algarve, 2016), os espectáculos Pontos de Fuga [2016] e De Almeida Mota a Boccherini: As cartas do Quarteto Atégina [2017], que tiveram lugar na Casa de Mateus, a concepção, em parceria com Marcos Magalhães, do espetáculo Veneza e os Limites da Moralidade [2019], com os Músicos do Tejo e Luiza Cruz, encenado já em diversos pontos do país, como o CCB e o TNSJ. A sua atividade de diálogo entre as várias artes estende-se também ao cinema, com a composição da banda sonora do documentário A História de um Erro [2013] de Joana Barros (vencedor de dois prémios internacionais), ou a participação no festival Videolucem: Cinema nas Igrejas do Algarve [2017], musicando ao vivo o filme Maria do Mar, de Leitão de Barros com o Atégina, ensemble que fundou em 2016.
Livros:
// Do Princípio
// Clássicos da editora Cotovia
// Os poemas conjugados (versão online)
Participações em revistas:
// Flanzine
// Ítaca
Alguns poemas recentes, gravados em voz própria:
// Qual máscara
// Nem eu me lembro do que a palavra quer dizer
// Três tempos sobre uma praça vazia
// Isto dos deuses já soou a revolução
// Porque não o queres não o finges